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domingo, 5 de abril de 2015

Raphael Rabello

Raphael Rabello





     Raphael Baptista Rabello (Petrópolis, 31 de outubro 1962 — 27 de abril 1995) foi um violonista e compositor brasileiro, ligado ao choro e à música popular brasileira. É considerado um dos maiores violonistas brasileiros de todos os tempos, sobretudo em sua especialidade, o violão de 7 cordas. Ele participou de concertos e gravações com famosos musicos brasileiros, tais como Tom Jobim, Ney Matogrosso, Zé Ramalho, Jacques Morelenbaum e Paulo Moura, João Bosco e também instrumentistas internacionais, como por exemplo Paco de Lucia.

     Raphael Rabello nasceu em uma família musical: sua irmã Luciana Rabello se tornou conhecida com o seu cavaquinho, e seu primeiro professor de violão foi um irmão mais velho. Ele também tomou lições de violão com Jayme Florence (o famoso "Meira", que também deu aulas a Baden Powell nos anos 1940). Ele passou a tocar o violão de sete cordas influenciado por Dino 7 Cordas. Ele já tocava profissionalmente em sua adolescência; sua primeira aparição como coadjuvante foi aos 14 anos, em uma gravação de choro pelo violonista clássico Turibio Santos. Apesar da insistência e admiração de Raphael, ele nunca teve aulas com o violonista Dino 7 Cordas, com quem gravou um álbum em 1991. Segundo o violonista Maurício Carrilho, nunca se soube porque Dino não aceitou Raphael como seu aluno. Raphael, por um tempo, dedicou-se somente ao violão de sete cordas, chegando, inclusive, a adotar o nome "Raphael 7 Cordas" (o mesmo nome de seu primeiro álbum). No início dos anos 1980, ele participou como instrumentista em famosas gravações de samba como por exemplo: "Minha Missão", de João Nogueira. Ele desenvolveu um ritmo de samba para violão que é reproduzido por diversos violonistas de hoje em dia.


     Após um acidente de automóvel Rabello recebeu uma transfusão de sangue em que foi contaminado com o vírus HIV, contraindo a AIDS. No desespero da situação, recorreu às drogas, em especial à anfetamina, com a pressa de sempre melhorar para conseguir desenvolver uma carreira mundo afora. Em 1994 Raphael Rabello deixou o Brasil, já com problemas com as drogas, e foi para os Estados Unidos com a perspectiva de expansão de sua carreira profissional. Chegando lá começou a lecionar em uma universidade de música em Los Angeles. Paralelamente começou a libertar-se das drogas. Mais tarde, porém, Raphael precisou voltar ao Brasil para breve trabalho aprovado pela Fundação Cultural Banco do Brasil: a realização de um disco resgatando a obra do compositor Capiba. Já no Rio de Janeiro, como não mais residia na cidade, Raphael acabou se hospedando no Hotel Sheraton, em São Conrado e não na casa da família, como combinado anteriormente. Em 1995 Raphael foi internado para tratamento de desintoxicação, morrendo um dia depois de ter sido avaliado pelo médicos como "ótimo".

     Rabello teve dois CDs gravados em sua homenagem e uma escola batizada com seu nome. O último trabalho feito em sua homenagem, era o que ele se encontrava produzindo antes de sua morte: Um tributo à Lourenço da Fonseca Barbosa, conhecido por "Capiba" (1904–1997). Ele foi um dos arranjadores, também creditado como produtor, tocou grande parte do violão do disco e mesmo, cantou uma das canções. A lista de cantores convidados é realmente impressionante: Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gal Costa, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Alceu Valença, João Bosco, e Ney Matogrosso.

(Fonte: Wikipédia)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Unhas

As unhas têm um papel importante na vida de um violonista, a técnica empregada, um som de qualidade depende quase que totalmente das unhas, e é por esse motivo que um bom violonista deve sempre cuidar de suas unhas. O violão deve tem uma relação com o indivíduo que o utiliza, assim, corpo e instrumento devem se tornar apenas um, e para que um violonista possa tirar o máximo de seu instrumento é fundamental que se utilize das unhas, portanto deve ter muito cuidado com elas.

Alguns cuidados podem ser tomados com as unhas:
  1. Evitar roer as unhas. O ato de roer as unhas deixam-nas mais fracas e quebradiças.
  2. Evitar passar muito tempo com as unhas expostas na água. A água deixa a unha mole, correndo o risco da mesma quebrar.
  3. Evitar cortar a unha mas sim lixá-la. Quando a unha é cortada geralmente ficam com pequenas sobras ao redor, assim, com o descaso uma dessas sobras pode vir a se tornar uma pequena fissura levando a quebra da unha.
  4. lixar a unha de forma correta e no formato correto(o melhor formato para lixar as unha é acompanhando o formato do dedo). Para isso, pode ser utilizado lixas próprias para unha.

Geralmente esse é o tamanho da unha do violonista.

sábado, 10 de agosto de 2013

Teoria de formação dos acordes

Sabe quando você pega uma partitura que tem um acompanhamento para violão e vê todos aqueles acordes que não tem a mínima ideia de como tocá-los? Pois é, uma vez um professor chegou pra mim e mandou eu fazer o acompanhamento, tinha de tudo que era acorde lá, uma tal de SUS, Omit, Maj, felizmente eu sabia montar alguns acordes (tríades), mas infelizmente não fazia ideia do que fosse essas coisas que os acompanhavam. Bem é claro que o professor me explicou o que era, e daí ficou tudo mais fácil pra mim. Para os que já sabem disso, ótimo, só deem uma lida para relembrar, e para os que não sabem (por enquanto) é essencial ler esta publicação. Então vamos começar!

TRÍADE:

Tríade é uma sequência de três notas que dão origem a um acorde, sendo a sua lei de formação:

I - III - V, esta é a sequência de notas da escala do acorde que você deseja formar.

Exemplo:

Digamos que eu queira formar uma acorde de dó maior (C), de imediato precisaremos da escala de dó maior. Veja:


C - D - E - F - G - A - B - C (oitava)

A primeira nota da escala de dó maior é o próprio dó (C), a terceira nota da escala é mi (E), a quinta nota da escala é sol (G), ou seja a tríade do acorde de dó maior são as notas dó, mi, sol. Se você quer formar um acorde menor, deve utilizar esta fórmula:

I - III b (bemol) - V

Se você quer montar um acorde diminuto, utiliza esta fórmula:

I - III b - V b

Bem , agora prestem atenção estas são as leis de formação das tríades, porém existem regras para os acordes: Os I, III, VI, VII podem ser maiores, menores aumentados e diminutos, enquanto os IV, V e os VIII graus podem ser JUSTOS, aumentados ou diminutos.

Já na questão de SUS, Maj e Omit vou explicar agora.

SUS - Significa suspender a determinada nota do acorde. Exemplo: Csus5, você vai tirar a quinta nota que forma o acorde.

Omit - Significa omitir, deixar oculto, tirar a determinada nota do acorde. Exemplo: D(omit3) quer dizer que você vai deixar de tocar a terceira nota que forma o acorde.

Maj - É a abreviação da palavra espanhola "Major" que traduzindo do espanhol para o português significa "maior", outros símbolos podem ser utilizados para a representação de acordes dessa categoria como M e +. Estes símbolos equivalem a um sustenido. Exemplo: CMaj7 (C7+ ou C7M), significa que você irá adicionar meio tom acima (#) na determinada nota do acorde.

Mas quando aparece aquela historia de D7(9), B7(9b)...? Nada de ficar apavorado(a) são apenas detalhes. Todos os números que aparecerem depois do acorde significar o grau da escala do acorde que vocês vão adicionar a ele. Exemplo: D7(9), é simplesmente um D com a sétima nota da da escala de D e a nona nota da escala de D, por isso que tem o 9 e o 7.
E quando aparece um bemol em um deles? Quer dizer que você irá abaixar meio tom no grau em que a nota está. Exemplo: B7(9b), é simplesmente o B com a sétima nota da escala de B, mais a nona nota bemol da escala de B.

Para que é cabeça dura e não entendeu, pra quem acha que eu não expliquei direito, ou pra quem não quer saber apenas isso, como dizem os cearenses, Aí vai mais uma "chibatada" de coisas sobre a formação dos acordes. Primeiro, um documento que retirei do site www.cifras.com.br, enviado por P!ATD.
 link da página:http://www.cifras.com.br/tutorial.htm?cod=formacao-de-acordes_161
Segundo, um link para download PDF, Teoria de formação dos acordes.

1 -  FORMAÇÃO DE ACORDES


Parte 1:

Na teoria musical para guitarra, a formação de acordes exerce uma grande influência sobre o aprendizado de outras matérias. Um guitarrista que domine a formação de acordes terá muito mais liberdade ao compor e interpretar, devido à maior variedade de desenhos de acordes disponíveis para uso.


Você sabe que cada casa pressionada no braço da guitarra emite uma determinada nota.
A primeira corda solta é um E, pressionada na casa 1 é um F, pressionada na casa 2 é um F#,etc...


Logo, para fazer um acorde, devemos pressionar as casas correspondentes às notas que aquele acorde utiliza, certo?


Todo acorde (Cm, F#, D7, etc...) é formado por uma tríade (ou tétrade) de notas, sendo a principal delas (a tríade) formada por uma tônica (T) , responsável por dar o nome ao acorde (a tônica é necessariamente a nota mais grave do acorde), uma terça (III), que indica se o acorde é maior ou menor e uma quinta (V), que indica se o acorde é dissonante ou consonante.

Parte 2:

Lembrando que:

Dissonante: dá ao ouvido uma sensação de "movimento"
Consonante: dá ao ouvido uma sensação de "repouso"


Bem, já aprendemos que uma tríade é um conjunto de 3 determinadas notas. Vamos ver o exemplo de Dó:

C.....C#.....D.....D#.....E.....F.....F#.....G.....G#.....A .....A#.....B.....C

Ou seja:

I: C
II: D
III: E
IV: F
V: G
VI: A
VII: B
VIII: C

Logo, a tríade de é:

I + III + V = C + E + G

Partindo da mesma fórmula, podemos obter a seguinte tabela de tríades:

.......I.....III.....V
C.....C.....E.....G
D.....D.....F.....A
E.....E.....G.....B
F.....F.....A.....C
G.....G.....B.....D
A.....A.....C.....E
B.....B.....D.....F

Tipologia das tríades

A tipologia da tríade é basicamente sua configuração estrutural considerando os intervalos entre os graus (notas).

Podemos considerar a existência de quatro formas básicas de tipologia de tríades:

Maior
Menor
Aumentada
Diminuta


Mas antes de prosseguirmos, vamos relembrar alguns detalhes:

Primeiramente, relembraremos os nomes dados aos graus da escala:

1º grau – TÔNICA
2º grau – SUPERTÔNICA
3º grau – MEDIANTE
4º grau – SUBDOMINANTE
5º grau – DOMINANTE
6º grau – SUPERDOMINANTE
7º grau – SENSÍVEL OU SUBTÔNICA (em determinadas escalas)
8º grau – TÔNICA

Tônica é a nota da qual a escala tira seu nome. É obrigatoriamente a nota mais grave.
A supertônica é o grau logo acima da tônica (super=acima de).
A mediante é o grau que fica entre o primeiro e o quinto graus.
A subdominante recebe este nome por vir logo antes da dominante, que é o grau mais “importante” depois da tônica, e que é sucedido obviamente pela superdominante.
A sensível, ou nota atrativa, recebe este nome por dar a impressão de tender a subir para o oitavo grau. Isso se explica pelo fato de que a sensível fica a meio tom da tônica. Quando, devido à construção de determinada escala, a sensível fica a 1 tom da tônica, recebe o nome de subtônica.

Para compreendermos melhor os esquemas a seguir, vamos ainda relembrar rapidamente alguns aspectos sobre os intervalos:

Os intervalos são, essencialmente, a distância entre as notas. O nome do intervalo é caracterizado por lembrar o número de graus abrangidos.

Regra: "Os I, III, VI e VII graus podem ser maiores, menores, aumentados ou diminutos. Os IV, V e VIII graus podem ser justos, aumentados ou diminutos."


Legenda:

M – maior
m – menor
A – aumentado
º ou dim – diminuto
J – justo


Listagem de intervalos:

Usando o exemplo de Dó Maior

2M - está a 1 tom da tônica (D)
2m - está a meio tom da tônica (Db)
2A - está a 1 tom e meio da tônica (D#])
- não existe

3M - está a 2 tons da tônica (E)
3m - está a 1 tom e meio da tônica (Eb)
3A - está a 2 tons e meio da tônica (E#)
- está a 1 tom da tônica (Ebb)

4J - está a 2 tons e meio da tônica (F)
4A - está a 3 tons da tônica (F#)
- está a 2 tons da tônica (Fb)

5J - está a 3 tons e meio da tônica (G)
5A - está a 4 tons da tônica (G#)
- está a 3 tons da tônica (Gb)

6M - está a 4 tons e meio da tônica (A)
6m - está a 4 tons da tônica (Ab)
6A - está a 5 tons da tônica (A#)
- está a 3 tons e meio da tônica (Abb)

7M - está a 5 tons e meio da tônica (B)
7m - está a 5 tons da tônica (Bb)
7A - está a 6 tons da tônica (B#)
- está a 4 tons e meio da tônica (Bbb)

8J - está a 6 tons da tônica (C)
8A - está a 6 tons e meio da tônica (C)
- está a 5 tons e meio da tônica (Cb)

Tendo estas informações em mente, podemos prosseguir:

Acorde Maior:

Este nome é dado pela tipologia da tríade, que funciona da seguinte forma:

Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª maior (ou seja, 2 tons). Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor (ou seja, 1 tom e 1 semitom).

Lembrando:

Fórmula do acorde maior:

I grau >> 2 tons >> III grau >> 1 tom e meio >> V grau



Vamos então formar alguns acordes maiores:

C

I grau: Dó
III grau: Mi
V grau: Sol

Formada a tríade, vamos analisar se a fórmula foi respeitada:

Dó__Dó#__Ré__Ré#__Mi
---ST--ST--ST---ST---------- 2 tons

Mi__Fá__Fá#__Sol
--ST--ST---ST------------ 1 tom e meio

Agora chegamos num ponto onde outra parte da teoria musical se faz presente: os acidentes.

Vejamos outro exemplo:

Lembrando também da regra básica para a formação de escalas:

T T ST T T T ST

D

D...E...F...G...A...B...C...D


De D a E temos um tom (T).......... ok

De E a F temos um semitom.......... mas deveríamos ter um tom de acordo com a fórmula: T T ST T T T ST

Sendo assim, o que podemos fazer é criar um acidente na nota , aumentando-a em um semitom e tornando-a F#.

Desse modo, teremos cumprido o que diz a fórmula da formação de escalas.

Continuando:

De F# a G temos um semitom..........ok

De G a A temos um tom..........ok

De A a B temos um tom..........ok

De B a C temos um semitom.......... mas deveríamos ter um tom de acordo com a fórmula.

Sustenizamos o C

De B a C# temos um tom.........ok

Continuando...

De C# a D temos um semitom........... ok

De modo que a escala completa fica assim:

D

D...E...F#...G...A...B...C#...D

Acorde menor:

No acorde menor, o esquema triádico é o mesmo. Basicamente, apenas mudamos o intervalo entre os graus.

Entre o I e o III graus devemos ter um intervalo de 3ª menor (1 tom e meio), e entre o III e o V graus devemos ter um intervalo de 3ª maior (2 tons). Ou seja:

Fórmula do acorde menor:

I grau >> 1 tom e meio >> III grau >> 2 tons >> V grau

Montando um acorde menor:

Cm


I grau:
III grau: Mib
V grau: Sol

Vamos agora comparar com a fórmula:


Dó__Dó#__Ré__Mib
---ST-----ST---ST------------- 1 tom e meio


Mib__Mi__Fá__Fá#__Sol
---ST---ST---ST-----ST------------- 2 tons


Acorde diminuto:

O esquema triádico diminuto baseia-se em dois intervalos de 3ª menor dispostos em sequência.

Fórmula do acorde diminuto:

I grau >> 1 tom e meio >> III grau >> 1 tom e meio >> V grau


Formando acordes diminutos:

ou Cdim

I grau:
III grau: Mib
V grau: Solb

Entre as notas e Mi, o intervalo é de 3ª maior. Como precisamos de um intervalo de 3ª menor, baixamos o III grau para Mib.


Dó__Dó#__Ré__Mib
---ST-----ST---ST------------ 1 tom e meio

Entre as notas Mib e Sol, temos um intervalo também de 3ª maior. Por isso, baixamos o V grau para Solb.


Mib__Mi__Fá__Solb
----ST--ST---ST------------ 1 tom e meio

Acorde aumentado:

O esquema triádico do acorde aumentado é muito parecido com o do acorde maior, tendo como única diferença a mudança do intervalo entre o III e o IV graus de 3ª menor para 3ª maior. Logo, temos uma tríade composta por dois intervalos de 3ª maior.

Fórmula do acorde aumentado:

I grau >> 2 tons >> III grau >> 2 tons >> V grau


Formemos um acorde:

Caum:

I grau:
III grau: Mi
V grau: Sol#

Entre as notas e Mi, temos uma diferença de 2 tons:


Dó__Dó#__Ré__Ré#__Mi
---ST-----ST---ST-----ST------------ 2 tons


Entre Mi e Sol há um intervalo de 3ª menor. Para combinar com a fórmula, aumentamos o V grau em um semitom, tornando-o Sol#:

Mi__Fá__Fá#__Sol__Sol#
---ST---ST----ST---ST------------- 2 tons


2 - Link para download

link: http://www.4shared.com/office/ocLoEKgp/-teoriaformacaoacordes.html

Se divirtam!